GABARITOS MÊS DE NOVEMBRO/2021
Centro Educacional Saber é Viver
História – Professora Cíntia – 6°ano
Revisão para a atividade avaliativa,
referente aos capítulos 11, 12 e 13
Estudando e
aprendendo
*Responda as questões no caderno.
1)
O que foi o Grande Cisma do Oriente?
O imperador Justiniano e seus
sucessores utilizaram a religião para firmar a unidade política e religiosa do
Império Bizantino. Nesse contexto, os imperadores bizantinos assumiram papeis
de “representantes de Deus”, assumindo a função de proteger a Igreja e dirigir
o Estado. A união entre Igreja e Estado não foi pacífica, havendo uma série de
conflitos entre imperadores e papas. Esses conflitos levaram, em 1054, ao
Grande Cisma do Oriente (cisma quer dizer quebra, divisão); o mundo cristão
dividiu-se em duas igrejas: de um lado, a Igreja Católica do Ocidente
(Apostólica Romana), com sede em Roma e comandada pelo papa, e de outro, a
Igreja Cristã Ortodoxa do Oriente, com sede em Constantinopla e chefiada por um
patriarca, subordinado ao imperador.
2) Que
fatores levaram à crise do Império Romano do Oriente (Império Bizantino)?
Após a morte de Justiniano, uma
série de ataques externos foi enfraquecendo a administração central do Império.
Nos séculos X e XI o império recuperou sua força. A crise definitiva só ocorreu
já em meados do século XV, quando as forças militares não resistiram às
invasões dos turcos otomanos, em 1453 (que é o marco utilizado para assinalar o
fim da Idade Média).
3) Como se
deu a formação dos Reinos Germânicos?
Com a dissolução do Império
Romano do Ocidente, diversos povos germânicos dominaram diferentes regiões da
Europa. A produção econômica conservou muitas das práticas romanas já
conhecidas pelos germânicos; uma das principais mudanças, porém, foi a perda da
importância econômica das cidades e aumento da importância da área rural; a
ruralização é um fato social que modela a face da sociedade medieval. A unidade
política romana foi substituída, do século IV ao VIII, pela pluralidade dos
reinos germânicos. A Igreja católica contribuiu para articular elementos
romanos e germanos; o cristianismo tornou-se religião oficial do Estado.
4) Fale
sobre a fragmentação do Império Carolíngio e suas consequências.
Após a morte de Carlos Magno, em
814, o Império entrou em crise. Disputas internas entre seus herdeiros,
dividiram o território do Império. Essa divisão foi acompanhada da crescente
independência e autonomia dos administradores locais. Depois de um longo período
sem invasões externas, o território da Europa sofreu novos ataques nas frentes
leste, norte e sul, por húngaros, vikings e muçulmanos. Essas invasões
enfraqueceram o poder central dos antigos reinos germânicos, fortalecendo o
poder dos senhores locais cada vez mais. O comércio foi dificultado pela
insegurança existente e pelo bloqueio das estradas e do Mar Mediterrâneo. Essas
transformações no modo de vida das sociedades europeias, caracterizaram o
período conhecido como Feudalismo.
5) Explique
o que foi o sentimento de identidade que unificou o povo árabe.
Com o aumento do número de
convertidos, Maomé conseguiu unificar o povo árabe, criando entre seus membros
um sentimento de identidade (sentimento de pertencimento, de ligação de um
grupo, pelo compartilhamento de costumes, valores, etc.). Maomé criou esse
sentimento por meio dos valores religiosos. O modo de vida, os costumes, os
preceitos religiosos, os critérios de herança e propriedade, o casamento, as
regras de organização da comunidade, tudo isso passava a ser praticado com base
nos ensinamentos do Corão.
6) Explique
quais são as características que definem o feudalismo.
A maioria da população dos reinos
germânicos era formada por agricultores e guerreiros; a escravidão foi desaparecendo
aos poucos; a terra tinha uma importância fundamental, sendo símbolo de riqueza
e poder; o comércio passou a ser limitado, assim como a circulação de dinheiro;
boa parte da população passou a viver no campo (camponeses ou servos),
submetida a um senhor feudal (nobre), cuja propriedade recebia o nome de feudo
(“o bem oferecido em troca de algo”). A essa nova forma de organização social,
política e econômica que começou a surgir como resultado da mistura da cultura
de povos romanos e não romanos, os historiadores do século XVIII deram o nome
de Feudalismo.
7) Faça um
resumo sobre a atuação da Igreja católica na Idade Média.
Vários fatores contribuíram para
que os cristãos deixassem de ser um grupo perseguido, e a Igreja criada por
eles se tornasse uma poderosa instituição. Um desses fatores foi a conversão de
reis germânicos ao cristianismo; essas conversões permitiram à Igreja
estabelecer alianças com reis germânicos e expandir sua área de influência,
recebendo de nobres, terras por meio de herança. Com o acúmulo de bens que eram
transmitidos, a Igreja tornou-se nesse período, umas das maiores proprietárias
de terra da Europa. Assim, além do poder religioso, a Igreja acumulava um
imenso poder político e econômico. Outra forma de se fazer presente no
cotidiano das pessoas foi a uniformização de alguns ritos e regras, mas mesmo
com toda a tentativa de controle, era comum aqueles que não seguiam suas
orientações, praticando o que a Igreja considerava como heresia (para
combatê-los, a Igreja criou os Tribunais de Inquisição). A religiosidade
influenciou fortemente a cultura europeia (grande parte doas obras da Idade
Média, como a arquitetura, escultura, pinturas e textos filosóficos, mostra uma
intensa devoção e crença em Deus). Esse tipo de cultura, centrada na religião e
em Deus, é chamada de teocêntrica.
GABARITOS MÊS DE OUTUBRO/2021
Centro Educacional Saber é Viver
História – Professora Cíntia – 6°ano – 25/10/2021
Deveres referentes ao Capítulo 12 – A Europa e a formação do feudalismo
Estudando e
aprendendo
Atividades
da página 220 do livro - Correção
Número 1):
Não, o
termo abrange apenas as transformações ocorridas com as sociedades europeias e
as características delas. Povos que habitaram as Américas, a Ásia e a África
nesse período tiveram características diferentes e passaram por processos
distintos do europeu.
Número 2):
Os romanos chamavam de “bárbaros”
os povos que não haviam sido romanizados, ou seja, que não falavam o latim ou o
grego e não tinham os mesmos hábitos culturais e religiosos que eles. Esses
povos haviam ocupado uma parte do Império Romano, contribuindo para
fragmentá-lo. Isso provocou a fuga da população das cidades para o campo,
acelerando a ruralização e a substituição da estrutura escravagista pela
feudal.
GABARITOS MÊS DE SETEMBRO/2021
Centro Educacional Saber é Viver
História – Professora Cíntia – 6°ano
Revisão para a atividade avaliativa,
referente aos capítulos 8, 9, 10 e 11
Estudando e
aprendendo
*Responda as questões no caderno.
1)
Fale sobre as características da civilização
micênica.
Os aqueus ocuparam o sul da
Grécia, onde fundaram várias cidades, entre elas Micenas. Por meio da
navegação, os micênicos entraram em contato com os cretenses, de quem
assimilaram conhecimentos que, depois, usaram para dominá-los e assumir a
liderança comercial dos mares da região. Por meio do comércio marítimo, os
micênicos espalharam a cultura grega pelo mar Mediterrâneo. A sociedade
micênica estava organizada em torno de um palácio, sendo o principal o de
Micenas, onde foram encontradas tábuas com a escrita conhecida como Linear B;
ao decifrá-la, em 1953, os estudiosos descobriram que era um ramo do grego
antigo, sendo essa, portanto, a língua dos aqueus. Em 1200 a.C., não se sabe
por que, os palácios foram destruídos, e por volta de 1100 a.C., conflitos
internos, catástrofes naturais (como secas) e grandes migrações dentro e fora
da Grécia contribuíram para que a civilização micênica entrasse em decadência,
o que facilitou a invasão pelos dórios.
2)
O que foram os genos e como eles se formaram?
Com a chegada dos dórios,
diversas cidades micênicas foram destruídas, tiveram os palácios saqueados e a
maioria da população fugiu para outras regiões. Muitos dos que ficaram na
península Balcânica foram escravizados. A chegada dos dórios provocou mudanças:
os gregos passaram a viver da agricultura de subsistência e da criação de gado,
abandonando praticamente as técnicas artesanais; a escrita e o comércio foram
quase deixados de lado. A sociedade começou a se organizar em genos, ou seja,
pequenas comunidades cujos integrantes acreditavam descender de um ancestral
comum. A terra, os equipamentos e os bens produzidos pelos genos pertenciam à
toda a comunidade. O excedente (sobra de produção) gerado era repartido entre
outros genos. Cada genos tinha um líder, em geral o homem mais velho do grupo,
que exercia as funções de sacerdote, juiz e chefe militar. A liderança dos
genos era transmitida de pai para filho (regime patriarcal).
3)
Porque ocorreram revoltas populares em Atenas e
quais suas consequências?
A política de Atenas variou ao
longo dos séculos. Em seus primeiros momentos, a pólis foi governada por um rei
que exercia as funções de sacerdote, juiz e chefe militar. Mais tarde, a
monarquia enfraqueceu-se e o poder político foi ocupado por membros da
aristocracia ateniense (os eupátridas). Por essa época, havia muitos pequenos
proprietários que deviam dinheiro aos eupátridas. Como não podiam pagar suas
dívidas, os eupátridas se apoderaram de suas terras e escravizaram muitos
deles. Ao mesmo tempo, os escravos por dívidas lutavam para conquistar sua
liberdade, e os comerciantes desejavam ter acesso ao poder. Esse contexto gerou
diversas revoltas populares em Atenas. Essas questões levaram os governantes de
Atenas a promoverem reformas políticas na pólis. Essas reformas tiveram início
no século VII a.C., quando os eupátridas foram pressionados e obrigados a criar
a figura do legislador; sua tarefa era registrar por escrito as leis vigentes
na cidade (destaque para Drácon e Sólon), tornando-as conhecidas por todos.
Algumas medidas foram: o fim da escravidão por dívida, a limitação de um
tamanho máximo de terras que uma pessoa poderia ter, a participação dos
cidadãos na escolha de seus dirigentes na elaboração das leis e na aplicação da
justiça.
4)
Como surgiu a democracia em Atenas e como ela
funcionava? A democracia de Atenas é igual à democracia que temos hoje?
Um dos governantes de Atenas,
Clístenes (565 a 492 a.C.), promoveu mudanças políticas que levaram à decadência
da aristocracia ateniense. Ele estabeleceu direitos iguais para todos os
cidadãos livres e nascidos em Atenas, de modo que essas pessoas puderam
participar da vida política da pólis, debatendo e votando todas as questões
relacionadas a Atenas. Essas mudanças introduziram um novo regime de governo, a
democracia (poder do povo), onde as decisões eram sempre coletivas. A
democracia em Atenas era direta (bastava erguer a mão para votar) e só homens
adultos, livres e nascidos em Atenas podiam votar. A democracia hoje é
representativa (na qual os políticos eleitos pelo povo representam a população
na tomada de decisões), e toda a população pode votar a partir de 16 anos.
5)
Quais as motivações das Guerras Médicas e do
Peloponeso?
A ascensão econômica e cultural
da Grécia provocou disputas por rotas comerciais, mercados e matérias-primas
entre gregos e persas. Sob a liderança dos atenienses e espartanos, os cidadãos
de outras pólis gregas uniram-se e, somando esforços, conseguiram deter a expansão
persa (Guerras Médicas ou Greco-Pérsicas, entre 500 e 448 a.C.). Ao final das
guerras, Atenas tornou-se a mais poderosa cidade grega. O crescente poder de
Atenas fez com que algumas cidades se rebelassem contra ela. Esparta liderou os
esforços dessas cidades em um conflito que durou mais de duas décadas. Ao final
do conflito, Atenas foi derrotada e Esparta exerceu seu poder (Guerra do
Peloponeso, entre 435 e 408 a.C.).
6)
Faça um resumo da produção cultural grega.
É possível que a democracia
ateniense e o desenvolvimento econômico alcançado pela cidade, tenham
contribuído para reunir talentos de várias expressões artísticas que eram
patrocinadas pelos governantes da cidade-Estado, em nome da comunidade.
Arquitetura: destacaram-se os templos; Escultura: grande parte da produção
dedicava-se à decoração dos edifícios, temas religiosos, mesclando o divino e o
humano, o espiritual e o físico, com deuses sendo representados com forma
humana, sendo o nu a forma artística típica; Teatro: criação de textos de
comédia e tragédia; História: surge a figura do historiador e do relato
histórico (historiadores Heródoto e Tucídides); Filosofia: buscava uma
explicação verdadeira para todos os fatos e acontecimentos, através de um conjunto de pensamentos que ajudassem
as pessoas a entender o mundo em que viviam; Medicina: pela observação, o
médico Hipócrates aplicava tratamentos; Matemática: destacou-se Pitágoras, que
acreditava que os números eram o sentido de tudo e que o Universo seria
comandado por proporções perfeitas.
7)
Caracterize as fases políticas de Roma.
Quando os etruscos invadiram e
unificaram todas as vilas, Roma passou a ser governada por um rei. A sociedade
romana era então dominada pelos grandes proprietários de terras, que detinha o
poder de governar a cidade, comandar o exército, conduzir cerimônias religiosas
e exercer as funções de juiz; o rei fazia parte desse grupo e era auxiliado por
um Conselho de Anciãos. A monarquia romana não era hereditária. Quando o rei
morria era substituído por outro escolhido pelos senadores. Em 509 a.C. o rei
Tarquínio II foi deposto por patrícios e o regime político mudou, sendo adotada
a república, um tipo de governo que se caracterizava pela eleição dos
governantes. A ideia era impedir que alguém concentrasse todo o poder em suas
mãos (em Roma, uma república dominada pelos patrícios – república oligárquica).
No século II a.C. a república romana entrou em crise; as desigualdades sociais
acirraram os ânimos da população, principalmente entre patrícios e plebeus, o
que levou a uma guerra civil, além das revoltas de escravos. Diversos generais
romanos desfrutavam de poder e prestígio, o que os levou ao poder; as disputas
entre eles levaram ao surgimento do Império romano.
8)
Qual a importância da Lei das Doze Tábuas e das
reformas de Tibério e Caio Graco?
Uma importante conquista
aconteceu quando as leis que regiam a cidade de Roma deixaram de ser
transmitidas oralmente e foram reunidas em uma obra única por escrito. Antes,
por não estarem escritas, os patrícios as manipulavam de acordo com seus
interesses. Os plebeus, então conseguiram eleger uma comissão de dez pessoas
para formular as novas leis romanas, que seriam redigidas e se tornariam do
conhecimento de todos, surgindo a Lei das Doze Tábuas: com elas, a legislação
perdeu seu caráter sagrado e as leis passaram a ser entendidas como uma vontade
daqueles que as fizeram. Os irmãos Tibério e Caio Graco foram tribunos da plebe
e propuseram alterações na legislação da terra, limitando o tamanho das terras
que uma pessoa poderia possuir e também distribuindo as terras públicas em
pequenos lotes para os cidadãos pobres. Essas leis desagradaram os grandes
proprietários, que mobilizaram forças contra os irmãos.
9)
Em que contexto se encaixa o nascimento do
Cristianismo?
Foi durante o reinado de Otávio
Augusto, que Jesus teria nascido, na província romana da Judeia, na região da
Palestina. As suas pregações religiosas deram forma ao que viria a ser uma nova
religião monoteísta, o cristianismo, que marcaria profundamente a história do
mundo ocidental. No século IV, o imperador Constantino converteu-se ao
cristianismo e liberou o culto em todos os domínios do Império Romano.
GABARITOS MÊS DE AGOSTO/2021
Centro Educacional Saber é Viver
História – Professora Cíntia – 6°ano – 24/08/2021
Deveres referentes ao Capítulo 10 – Roma antiga
Estudando e
aprendendo
Atividades
da página 172 do livro - Correção
Número 2):
Resposta
pessoal. Na Roma antiga, república significava um governo regido pelo interesse
comum (res publica = coisa pública). Trazendo o conceito para os dias atuais,
república é uma forma de governo que se opõe à monarquia (poder de um rei),
onde predominam eleições, revezamento de poder (que dura geralmente entre 4 e 6
anos) e voto livre e secreto. A república é compatível com a democracia (poder
do povo).
Número 3):
Grupo
social durante o período monárquico |
Livre |
Com
direito à cidadania |
Patrícios |
Sim |
Sim |
Plebeus |
Sim |
Não |
Clientes |
Sim |
Não |
Escravizados |
Não |
Não |
Centro Educacional Saber é Viver
História – Professora Cíntia – 6°ano – 16/08/2021
Deveres referentes ao Capítulo 9 – A Grécia clássica e helenística
Estudando e
aprendendo
Atividades
da página 152 do livro - Correção
Número 1):
a)
Não, dependia exclusivamente da vontade de
seu senhor.
b)
Segundo Aristóteles, sem punição, o escravo
se tornaria insolente.
c)
Não, era a vontade do dono que prevalecia.
Número 2):
Os vencidos, os endividados e os
obtidos na pirataria e em grandes mercados de escravizados. Eram considerados
humanos, porém tratados como animais de carga.
Número 3):
No mundo grego, os cidadãos
contavam com recursos e tempo para se dedicar às atividades que consideravam próprias
dos homens livres, e o trabalho compulsório (forçado) era o meio de garantir
tais condições.
Centro Educacional Saber é Viver
História – Professora Cíntia – 6°ano – 10/08/2021
Deveres referentes ao Capítulo 9 – A Grécia clássica e helenística
Estudando e aprendendo
ATIVIDADE CORRESPONDENTE À HISTÓRIA EM QUADRINHOS
1) Os deuses da Grécia antiga manifestavam sentimentos típicos dos seres humanos. Aponte na história em quadrinhos momentos que confirmem essa afirmação.
Hera manifestando sentimentos de ódio, ciúme, raiva, e desprezo.
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2) Transmitidas
pela literatura oral, as histórias da mitologia grega revelam muito sobre os hábitos e o modo de vida dos gregos
antigos. Localize nas tirinhas trechos que mostram como se manifestava a relação dos gregos com a
religião.
Além de acreditar que os deuses tinham sentimentos humanos, os gregos acreditavam que os deuses eram capazes de interferir na vida das pessoas, provocando a morte ou fazendo-as praticar ações insensatas.
Centro Educacional Saber é Viver
História – Professora Cíntia – 6°ano – 03/08/2021
Deveres referentes ao Capítulo 8 – O mundo grego antigo
Estudando e
aprendendo
Atividades
da página 137 do livro - Correção
Número 6:
Política
significava, na Grécia antiga, a arte de administrar bem a pólis. A palavra
hoje diz respeito às relações de poder que se estabelecem entre as pessoas em
todas as instâncias (família, escola, Estado, etc.). Na Grécia antiga, as decisões
relativas à pólis eram tomadas em assembleias, com a participação direta dos
cidadãos.
Número 7:
A frase do quadrinho que pode ser apontada
como expressão da idiótes para os
gregos é: “Sou apolítico”.
GABARITOS MÊS DE JUNHO/2021
Centro Educacional Saber é Viver
História – Professora Cíntia – 6°ano
Revisão para a atividade avaliativa,
referente aos capítulos 4, 5, 6 e 7
Estudando e
aprendendo
*Responda as questões no caderno.
1)
Qual a importância do Rio Nilo para os egípcios?
Por volta de 8500 a.C., havia diversas comunidades
instaladas às margens do Rio Nilo. Seus integrantes dominavam a agricultura e
contavam com a vantagem de estarem em uma região fértil para o cultivo de
alimentos. No período das cheias, as águas do Nilo inundavam as terras de suas
margens e depositavam uma rica camada de húmus, substância que fertilizava o
solo. O rio também fornecia peixes, plantas para fazer cestos e barro para a
fabricação de tijolos e de peças de cerâmica usadas na construção de casas e de
vasilhas.
2)
Como era dividida a sociedade egípcia?
Faraó: rei supremo (deus vivo, intermediário entre
os deuses e os seres humanos), responsável pela proteção e prosperidade do povo
egípcio; tinha autoridade religiosa, administrativa, judicial e militar; funcionários
do governo (com destaque para os escribas e o vizir) e sacerdotes; os
camponeses, que executavam vários trabalhos na agricultura e pecuária e nas
obras públicas; os artesãos e os escravizados (por guerra ou por dívida).
3)
Quais as características da religião e da escrita
egípcia?
Os egípcios eram politeístas; os deuses tinham
forma humana e animal e representavam elementos da natureza. Os egípcios
acreditavam que os deuses tinham os mesmos desejos humanos, por isso lhes
ofereciam aquilo que também agradava aos mortais. Acreditavam na vida após a
morte e para isso preservavam os corpos através da mumificação. Assim como
outros povos da Antiguidade, os egípcios desenvolveram um dos primeiros
sistemas de escrita, criando sinais chamados de hieróglifos, para representar
coisas, objetos ou sugerir ideias. Ela foi criada com finalidades religiosas,
em ajudar na administração do império, registrar os fatos etc. Posteriormente,
escribas e sacerdotes começaram a desenvolver um sistema de escrita mais
simples: a hierática (usada para documentos, negócios, questões
administrativas, etc.) e a demótica (mais simples, de uso popular).
4)
Qual a importância da cidade de Cartago?
Fundada por fenícios entre os séculos VIII e IX
a.C., foi uma das maiores potências comerciais e militares do Mar Mediterrâneo.
No final do século V a.C. era a cidade mais rica da região, e seus domínios se
estendiam da costa norte do continente africano até o sul da Península Ibérica.
Os cartagineses usaram por muito tempo ouro como forma de pagamento e passaram
a fabricar suas próprias moedas.
5)
Fale sobre a influência do Egito no Reino Kush.
Por volta do século IX a.C. formou-se na região do
sul do Egito, um Estado forte e centralizado, o Reino Kush; seus habitantes
receberam forte influência egípcia, usando a escrita hieroglífica e
considerando seus governantes como divindades, usando símbolos e costumes.
Antes, no século VIII a.C., os kushitas invadiram e dominaram o Egito (25°
dinastia composta de faraós kushitas).
6)
Explique qual a origem das cidades e do poder real
na Mesopotâmia.
A Mesopotâmia foi uma das primeiras regiões do
mundo onde ocorreu a chamada revolução agropastoril, com grandes volumes de
produção na agricultura e pecuária. Esse desenvolvimento foi modificando a
forma como os grupos humanos se organizavam: aos poucos se tornaram-se
sedentários, se adaptando às condições naturais da região. As cidades mais
antigas são Ur, Uruk, Nippur, entre outras, formavam aglomerados com várias
construções, cercados por muralhas, com núcleo urbano e rural. A explicação
para o surgimento de cidades é que o aumento da população nas aldeias tornou
necessárias novas formas de organização do trabalho, da justiça, da religião e
da segurança dos habitantes. A Mesopotâmia é considerada a primeira região do
planeta a se urbanizar. O poder real nasceu da necessidade de proteção das
cidades contra riscos de invasões, roubos e guerras, organizando tropas
militares necessárias à defesa do território.
7)
Cite as características da religião mesopotâmica.
Os mesopotâmicos eram politeístas; os deuses
representavam fenômenos da natureza. Outra característica era o antropomorfismo
(os deuses tinham forma e características humanas, com personalidades
diferentes, além de serem capazes de fazer o bem e o mal). A religião sempre
foi utilizada para justificar o poder real. O rei era visto como um
representante direto dos deuses. Os mesopotâmicos não tinham uma visão positiva
da vida após a morte.
8)
Fale sobre a escrita cuneiforme.
A necessidade de registrar os estoques de
alimentos, os impostos recebidos, as transações comerciais efetuadas e também
as leis existentes fez com que os sumérios desenvolvessem um dos mais antigos
sistemas de escrita do mundo, inventado por volta de 4000 a.C. Em um primeiro
momento, a escrita suméria era baseada em símbolos que significavam palavras
(escrita pictográfica). Os sumérios utilizavam mais de 2 mil sinais, mas haviam
dificuldade para expressar com eles ideias abstratas. Pouco a pouco, foram
introduzidas modificações e os sinais passaram a representar sílabas ou sons.
9)
O que dizia o Código de Hamurábi?
A eficiência do governo de Hamurábi se deu, em
parte, à elaboração de um código completo de leis, considerado um dos mais
antigos códigos de leis conhecidos, o Código de Hamurábi. Ele abordava temas
variados, como questões relativas à propriedade, ao comércio, aos escravos e
estabelecia punições para dívidas e crimes como roubos e assassinatos. No
Código de Hamurábi não encontramos a definição das características gerais do
crime. Seus artigos descrevem casos específicos que serviam como padrão a ser
aplicado em questões semelhantes. No Código encontramos um meio para limitar a
extensão da pena: é o princípio de Talião (que significa tal, igual; olho por
olho, dente por dente).
10) Qual a principal herança deixada pelos
hebreus?
Os hebreus não construíram um império territorial,
mas deixaram como herança o monoteísmo. O judaísmo (a crença em um único deus –
o monoteísmo) foi algo que, nesse período só se consolidou entre os hebreus. A
nova doutrina contribuiu para a formação de um forte sentimento de identidade
entre os hebreus.
11) Quais fatores levaram à criação do alfabeto
pelos fenícios?
O comércio foi a principal atividade econômica dos
fenícios. Ele os colocava em constante contato com outros povos. Além disso, os
fenícios viviam em uma região marcada pela presença de outros povos e por uma
grande variedade de línguas e escritas. Para registrar suas transações
comerciais, eles precisavam de um sistema ágil de escrita, mas esse sistema
precisava também ser compreendido por outros povos. Em resposta a essas
necessidades, os fenícios criaram um modelo de alfabeto próprio e simplificado,
com base em 22 sinais (todos consoantes). Esse alfabeto utilizava letras para
representar os sons das palavras. Adotado por outros povos com adaptações, ele
seria de grande importância para a humanidade, pois podia expressar os sons de
todas as línguas. Saber ler e escrever tornou-se acessível a um número maior de
pessoas.
12) Fale sobre a administração do Império Persa.
Para controlar um território tão grande e lidar
com regiões muito distintas, com povos, religiões, hábitos e costumes
diferentes, o imperador Dario I providenciou a construção de fortificações nas
fronteiras do império e dividiu seu território em satrapias (regiões ou
províncias), governadas por um sátrapa, que tinha certa autonomia. Nomeou
também inspetores para percorrer e fiscalizar toda e qualquer situação e
relata-la ao rei. O eficiente sistema de estradas ligava todas as regiões do
império à capital persa, o que agilizava o envio de correspondências e
relatórios ao rei.
Centro Educacional Saber é Viver
História – Professora Cíntia – 6°ano – 21/06/2021
Deveres referentes ao Capítulo 7 – Hebreus, fenícios e persas
Estudando e
aprendendo
Atividades
da página 115 do livro
1)
Qual é a origem geográfica dos povos estudados
neste capítulo?
Os
hebreus e fenícios pertencem aos povos semitas, originários da península Arábica.
Já os persas são indo-europeus, originários das proximidades do mar Negro e do
mar Cáspio.
2)
Que povos atuais descendem dos semitas?
São
descendentes de povos semitas os atuais judeus e árabes.
3)
Cite a principal característica da religião dos
hebreus e descreva o que foi o Êxodo para esse povo.
A
principal característica da religião dos hebreus é o monoteísmo. O Êxodo
representou a fuga dos hebreus do Egito em direção à Palestina, conduzidos por
Moisés.
Número 5) Quais eram as principais atividades dos fenícios?
Qual é a importância dessas atividades para os povos da Antiguidade?
A navegação, a construção de navios e o comércio.
Essas atividades eram importantes porque permitiam as trocas comerciais e a
comunicação entre as diversas civilizações mediterrâneas.
Centro Educacional Saber é Viver
História – Professora Cíntia – 6°ano – 07/06/2021
Dever referente ao Capítulo 6 – As civilizações da Mesopotâmia
Estudando e
aprendendo
Atividades
página 95 (Trabalhando com documentos)
1)
Sobe que acontecimentos trata esse trecho da
Epopeia de Gilgamesh?
Nesse trecho do texto, Utnapishtim conta para
Gilgamesh como sobreviveu ao dilúvio provocado pelos deuses.
2)
Que relação pode ser estabelecida entre o dilúvio
e os rios Tigre e Eufrates, que banhavam a região da Mesopotâmia?
As águas
dos rios Tigre e Eufrates, que banhavam a região da Mesopotâmia, inundavam as
planícies com força. O relato do dilúvio pode ter sido inspirado nesses
acontecimentos.
3)
Você conhece outro texto que fala sobre o mito do
dilúvio? Qual?
Resposta
pessoal. Pode ser citado a história do dilúvio relacionado à construção da Arca
de Noé, narrada na Bíblia.
4)
Quais são as semelhanças entre os dois textos?
Resposta pessoal. Pode ser citado a narrativa
bíblica; em ambos, o dilúvio ocorre por vontade divina e uma pessoa escolhida é
avisada sobre esses acontecimentos – Utnapishtim no mito mesopotâmico e Noé no mito
judaico. Nas duas histórias, eles são orientados a construir um barco e abrigar
animais, até que o dilúvio termine.
GABARITOS MÊS DE MAIO/2021
Centro Educacional Saber é Viver
História – Professora Cíntia – 6°ano – 24/05/2021
Deveres referentes ao Capítulo 6 – As civilizações da Mesopotâmia
Estudando e
aprendendo
Atividades
página 98
1) A principal semelhança são as cheias dos rios Tigre,
Eufrates e Nilo, que fertilizavam as terras próximas, facilitando a
agricultura. Isso permitiu o aumento das populações locais, impulsionando o
surgimento das cidades e o desenvolvimento das civilizações e impérios. O
comércio também foi favorecido, pois os rios permitiam a navegação por longas
distâncias.
2) A Mesopotâmia, diferentemente do Egito (que era protegido
por um deserto), não possuía proteções naturais em suas fronteiras, o que
facilitava o acesso de vários povos à região. Além disso, era rota de travessia
para a Ásia, o que intensificava o tráfego de diferentes povos pela região.
4) a) Conselho dos notáveis e assembleia.
b) O conselho dos notáveis era formado pelos mais poderosos
membros locais. A assembleia era constituída por homens livres que
correspondiam aos antigos líderes tribais.
c) Governar, administrar, indicar lideranças, e elaborar leis.
Centro Educacional Saber é Viver
História – Professora Cíntia – 6°ano – dia 11/05/2021
Deveres referentes ao Capítulo 5 – África: diversidade de povos e reinos
Estudando e
aprendendo
*Atividades
da página 83
1) Que tipo de histórias ele
contaria para você e sua comunidade?
Resposta
pessoal. É possível que os griôs contassem histórias sobre as tradições e
cultura do seu povo.
2) Na sua opinião, como os
griôs memorizavam essas histórias?
Resposta
pessoal. É possível perceber que na ausência de elementos que permitissem
registrar essas histórias, elas eram guardadas na memória dos membros mais
antigos da comunidade e passadas de geração em geração.
3) E como seria se você
tivesse que guardar todas as informações somente na sua memória?
Resposta pessoal. Com o
uso da tecnologia, pode-se, talvez, gerar uma dificuldade em guardar histórias
na memória.
4) Você se lembra de alguma
história sobre a origem de seus ancestrais e as tradições da sua família?
Resposta
pessoal. É possível se lembrar de histórias contadas pelos familiares quando
eram mais novos.
Centro Educacional Saber é Viver
História – Professora Cíntia – 6°ano – dia 03/05/2021
Deveres referentes ao Capítulo 4 – A antiga civilização egípcia
Estudando e
aprendendo
*Atividades
da página 75
7) a) De maneira geral,
como se apresenta a questão do analfabetismo no Brasil atual?
O Brasil ainda possui uma
grande quantidade de analfabetos: 11,5 milhões de brasileiros não sabem ler nem
escrever.
b) Em sua opinião, é
importante saber ler e escrever hoje? Justifique.
Resposta pessoal. É
importante compreender que, por meio da leitura, tomamos contato com
informações importantes a respeito de nossa sociedade e cultura; podemos também
expressar o que pensamos e nos comunicar com as pessoas por e-mails, redes
sociais, telefones celulares, cartas, etc.
c) Você acredita que nossa
sociedade valoriza os indivíduos que dominam a escrita e a leitura? Por quê?
Resposta pessoal. O
objetivo é discutir o valor do domínio da escrita e da leitura na sociedade
brasileira atual e refletir sobre como isso se manifesta.
GABARITOS MÊS DE ABRIL/2021
GABARITOS MÊS DE MARÇO/2021
GABARITOS MÊS DE FEVEREIRO/2021
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